Sua Casa é um lar?
“... para que as mulheres mais jovens aprendam... a ser... boas donas de casa...” (Tito 2:4-5)
É difícil encontrarmos uma menina que não goste de brincar de boneca ou de casinha. A enorme maioria das mulheres possui um instinto natural para construir um ninho. O lar faz parte da sua vida, é algo de extrema importância para ela, que necessita sentir-se à vontade para receber seus parentes e amigos. Além disso, ela sabe que precisa criar uma retaguarda de apoio para seu marido e seus filhos, um refúgio das tensões e das atribulações do dia-a-dia.
Há uma grande diferença entre uma casa e um lar. Uma casa tem cozinha, o lar tem refeições quentinhas, gostosas e saudáveis. A casa tem janelas, o lar, cortinas. A casa protege das tempestades, o lar é um abrigo reconfortante das tempestades da vida.
Quando um lar é limpo, arejado, organizado, ele ajuda a diminuir os desentendimentos e o estresse que possam surgir entre as pessoas. Tudo tem seu lugar, e cada membro da família colabora cuidando do seu espaço. Sou a favor de que, mesmo em lares onde a dona de casa tem uma auxiliar, os filhos sejam ensinados a cooperar e a cuidar do que é seu. Tenho certeza de que, no futuro, além dos seus próprios filhos, seu genro ou nora agradecerão.
Mas há “o outro lado da moeda”. Há mulheres que se tornam escravas do seu lar. O chão precisa estar sempre imaculado, mas a limpeza rouba o tempo que seria dedicado aos filhos. Toda família carrega o peso das regras impostas por ela. Certa ocasião, ouvi a história de um homem que se levantou durante a madrugada para ir ao banheiro, e, quando voltou à cama, sua esposa havia esticado novamente os lençóis!
Um dia, li uma placa com os seguintes dizeres: “Meu lar é limpo e organizado para ser saudável, mas sujo e bagunçado para ser feliz”. Achei a frase maravilhosa! Um lar feliz tem brinquedos espalhados pelo chão, tarefas escolares sobre a mesa da sala de jantar e bicicletas atrapalhando a passagem na garagem.
Minha mãe começou a trabalhar fora depois que minha irmã mais nova foi para a escola. Nos Estados Unidos, onde nasci, o serviço de uma diarista é muito caro. Então, ao chegar do trabalho, ela fazia algumas tarefas domésticas e completava o restante no sábado. No entanto, se meu pai sugerisse um passeio ou qualquer outra atividade familiar, ela sempre estava disposta a deixar tudo de lado e ir conosco.
Precisamos ter equilíbrio em tudo o que fazemos. Que o Senhor nos dê sabedoria, empenho e disposição para construirmos um lar feliz, confortável e descontraído para aqueles que amamos!
Judith Kemp