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6 de mai. de 2013


              Vamos ver a diferença entre laço e embaraço. Esse estudo foi tirado do livro "Decolando nas Asas do Louvor" (Atilano Muradas).

            Laço: armadilha, elaborado pelo inimigo. “O servo do Senhor não deve andar brigando, mas deve tratar todos com educação. Deve ser um mestre bom e paciente, que corrige com delicadeza aqueles que são contra ele. Pois pode ser que Deus dê a eles a oportunidade de se arrependerem e de virem a conhecer a verdade. E  assim voltarão ao seu perfeito juízo e escaparão da armadilha do Diabo, que os prendeu para fazerem o que ele quer. II Timóteo 2:24-26

            Embaraço: impedimento, dificuldade, obstáculo, perturbação, existente naquele que louva. O ser humano por si só é embaraçado e tem dificuldade em se organizar. “Portanto, visto que nós também estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão perto de nós rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta”. Hebreus 12:1

            Detalhamento dos laços e embaraços:

            Pecado: O pecado é um laço armado pelo inimigo, no qual a pessoa cai muitas vezes. Em seguida, torna-se um embaraço que precisa ser desfeito, pois “são os pecados de vocês que os separam do seu Deus, são as suas maldades que fazem com que ele se esconda de vocês e não atenda as suas orações” (Isaías 59:2). Jesus disse em Mateus 5:8:  “Bem-aventurados os puros de coração porque eles verão a Deus”. O pecado no meio da congregação é atrativo para demônios, causador de bloqueios e um grande obstáculo ao fluir do Espírito. O pecado não confessado inibe a pessoa diante do Senhor; todos devem orar pedindo perdão pois “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9).
    
    Peso: Após ser presa pelo laço do pecado, a pessoa pode se ver embaraçada pelo peso de consciência. O fato da pessoa não ter certeza de que foi perdoada por Deus dá a ela um senso de condenação que a impede de louvar tranqüilamente. Ore a Deus e leve todos a fazer o mesmo, a fim de se desvencilharem desse peso e tomarem posse de Romanos 8:1 que diz: “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
  
    Distração: Roupas indecorosas e extravagantes, excesso de movimento do corpo, dirigentes demonstrando apatia ou excesso de animação, instrumentistas demonstrando suas habilidades de forma excessiva, transparências mexendo ou voando, decoração exagerada, são apenas algumas das coisas que tiram a atenção das pessoas durante a reunião. Muitos não se dão conta que estão sendo usados pelo inimigo neste aspecto; é difícil para um homem louvar a Deus tendo à sua frente uma irmã com roupas demasiadamente curtas. Atitudes como estas atrapalham quem dirige a reunião, bem como os demais irmãos. No ministério, coisas assim são inadmissíveis, principalmente porque aqueles que estão à frente são muito mais observados. A Igreja tem uma proposta de melhorar a pessoa e não piorar. Certas fantasias ligadas ao tipo de música que se canta devem ser usadas quando de trabalhos evangelísticos fora ou dentro do templo. Ore para que Deus mude a mentalidade de irmãos e irmãs que insistem em usar roupas sedutoras, que provocam e, se precisar, intervenha junto à direção da congregação. Não se esqueça de fazer isto com muito amor (I Timóteo 5:1).
  
     Indisposição: É um laço do inimigo que traz mal-estar e incômodo. As pessoas que se deixam vencer por esse mal perdem muitas oportunidades de serem abençoadas. O louvor ungido, atraente e dinâmico não deixará brechas para que a indisposição alcance as pessoas. Ore tapando essa brecha e aja com sabedoria, estimulando a participação das pessoas.

         Desilusão: Um dos embaraços advindos da insatisfação acumulada é a desilusão, a decepção e o desengano. Pessoas que estão desiludidas com o Senhor, com a Igreja, com o sistema de congregação ou com algum irmão não conseguem louvar. O Senhor é o único que pode apagar essa mancha da alma das pessoas. Promova reconciliações entre os irmãos antes, durante e após o louvor.

        Insatisfação: A falta de prazer em estar na Casa de Deus advém, muitas vezes, de laços sucessivos, que podem até resultar em abandono dos caminhos do Senhor, por parte da pessoa. Ministros despreparados e insatisfeitos podem estar gerando esse mal no meio da Igreja. A insatisfação com a administração da congregação, com o Senhor, ou com os irmãos, gera conflitos, desavenças, rebeldias e, por fim, destruição. Num clima de insatisfação o louvor não flui. Ore fervorosamente ao Senhor, para que esse mal não atinja o ministério de louvor e a congregação.
  
      Cegueira: Estado de quem tem a razão obscurecida, o discernimento ou o raciocínio perturbado. Falta de lucidez, de inteligência ou de bom senso. A cegueira é um laço que tem atingido os crentes e descrentes. A cegueira não permite que a pessoa veja que Deus está presente e pronto a fazer algo pela vida dela. A cegueira cristaliza-se na incredulidade e na apatia. Os cristão cegados tornam-se mundanos, frios e insensíveis. Ore para que caiam as escamas que cegam os olhos dos incrédulos. “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos...” (II Coríntios 4:4).

       Tradicionalismo: É um laço que, alimentado pelo conflito de gerações e posições doutrinárias fortes, embaraços inevitáveis, causa problemas de relacionamento no seio da comunidade. Pessoas tradicionais têm apego e amor às tradições e aos usos antigos e têm dificuldade em aceitar as mudanças da sociedade à qual pertence a igreja. Por isso, sempre desaprovarão o louvor em suas formas mais liberais. As pessoas aprisionadas na tradição normalmente são carrancudas, proibitivas e quase nunca se emocionam na presença de Deus. Ore para que elas sejam libertas do laço do tradicionalismo.
    
     Orgulho: É um laço que leva a pessoa a ter um conceito elevado ou exagerado de si própria; soberba; amor-próprio demasiado. O texto de Tiago 4:6 é claro ao dizer que “Deus resiste aos soberbos mas dá graça aos humildes”. No culto não há lugar para a soberba. Peça a Deus que derrame humildade em nossos corações, a fim de que possamos vê-lo. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3).

        Dúvida: A dificuldade em crer, descrença ou ceticismo é um laço onde muitos são presos. É também uma desconfiança. Quando existe desconfiança no coração, os olhos cegados não conseguem enxergar o mover de Deus. A dúvida é uma barreira que vai crescendo com o tempo, até se tornar incredulidade. Se “a fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver”, por que precisamos ver para crer? Cristão não precisa ver para crer; ele vê porque crê.

     Incredulidade: É o embaraço da falta de fé, bem como o laço que cega os olhos. Muitas vezes advinda do meio em que se vive, a incredulidade não permite que as pessoas vejam que Deus é capaz de todas as coisas. O incrédulo precisa ver para crer (agindo como Tomé). Em meio aos choros e sorrisos, Deus estará operando em muitas vidas. A incredulidade é um embaraço que deve ser desfeito antes do início do louvor e permanentemente pois, à medida que o louvor for se ampliando, novas manifestações ocorrerão, capturando os propensos à incredulidade e os prontos para criticar.

       Barreira: É um embaraço que vai desde o pecado até preconceitos quanto a ritmos, instrumentos, músicas, pessoas, etnias e outros. Também evidencia-se quando o ministro de louvor é alguém despreparado e esse fato é perceptível a todos. Esse obstáculo deve ser vencido com oração, esforço e disciplina.

     Timidez: É um embaraço natural, uma barreira que precisa ser vencida, usando-se a sabedoria e o bom senso. Vencer a timidez não é algo que se consegue da noite para o dia; ore, procure a ajuda de profissionais, faça o máximo de esforço e observe aqueles que não têm essa dificuldade. Quem quer vencer precisa lutar. Vencida essa barreira, o louvor será mais livre e espontâneo.
  
    Cansaço: É um impedimento comum que precisa ser vencido porque podemos muito mais do que aparentamos ou achamos que podemos. Precisamos aprender a economizar as nossas forças nas horas que antecedem o louvor, e equilibrar o uso delas quando estamos louvando. Se não for possível isto, o ministro de louvor deve levar o povo a fazer um esforço incomum. Verifique se a culpa não está no louvor mal dirigido, nos músicos mal ensaiados, no ambiente impróprio, na indisposição e falta de motivação pessoal ou outro motivo qualquer. Colocamos muito a culpa no diabo, quando, muitas vezes, a culpa é da nossa própria maneira embaraçada de viver.

    Preguiça: Embaraço evidenciado na negligência, indolência e combatido por Salomão em Provérbios 6:6-11 e 24:30-34. Durante o louvor alguns vão estar apáticos devido à preguiça, da qual não conseguem ou não querem se desvencilhar. Ore para que o povo seja alegre e disposto.

    Impaciência: A impaciência é um embaraço natural daqueles que não sabem esperar, chegando a tornar-se irritação e ira. Alguns querem entrar no Santo dos Santos logo no início do louvor, outros nunca perdoam falhas técnicas, não toleram atrasos ou prolongamentos, não sabem aguardar o desenvolver progressivo da igreja ou dos ministros. Uma pessoa impaciente e ansiosa possui brecha fácil para o inimigo.

      Falta de Compromisso: É um embaraço do ser humano que o leva a não cumprir suas obrigações ou promessas feitas. O descompromissado é também chamado de irresponsável. Muitos são extremamente responsáveis em casa, na escola, no trabalho, porém são verdadeiros irresponsáveis na igreja. Aquele que se deixa influenciar pelos demônios que sugerem a falta de compromisso estão em falta com Deus. Chegar atrasado, fazer a obra relaxadamente, faltar, estar apático, mentir e enganar são algumas das características do descompromissado. Antes que se inicie o louvor, peça a Deus que elimine os demônios que sugerem a falta de compromisso. Estar na presença de Deus é um compromisso ao qual não se deve faltar jamais, é uma honra e um prazer. Não se pode deixar o diabo roubar a bênção da comunhão com Deus.

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