Quem são os Levitas? (Parte 1)

30 de abr. de 2013


São chamados de levitas a tribo formada pelos filhos de Levi (um dos 12 filhos de Jacó) e também é a tribo escolhida para cuidar da Tenda Sagrada – Tabernáculo – e de  todos os seus móveis e objetos. Eles eram responsáveis, durante o período da peregrinação no deserto, de carregar o Tabernáculo e todo o seu equipamento. Faziam o serviço religioso e ficavam acampados ao redor dele.

Foram escolhidos por Deus.
O termo “escolhido” significa que eles eram separados para Deus. Pertenciam somente a Deus.
Para entendermos melhor o que significa “escolhido” vamos voltar um pouco na história da Bíblia.
Onde tudo começou:
O SENHOR Deus disse a Moisés:
Separe para mim todo primeiro filho. Todo primeiro filho homem dos israelitas e todo primeiro filhote macho dos animais domésticos são meus.
(Êxodo 13:1 e 2)

Leia também Êxodo 13: 11 a 16.
Podemos ver que Deus havia determinado que fossem separados todos os primogênitos dos filhos dos israelitas. Eles eram separados, consagrados para Deus.
Mas onde entram os levitas nesta história?
Bom, dê uma olhada no livro de Números 3:40 e 44; Êxodo 32:25-29, e veremos onde os Levitas se encaixam nesta história.
A partir daquele momento, os Levitas passam a ser a propriedade de Deus. A tribo escolhida e separada para servir a Deus.

Função dos Levitas

Tabernáculo - Moisés
-         Cuidar dos utensílios da Tenda Sagrada.
-          Carregar a Tenda e os utensílios dela durante a peregrinação pelo deserto.
-         Era uma função exclusiva dos Levitas. Ninguém mais podia fazer.
-         Moravam ao redor da tenda.


“Quando você fizer a contagem dos homens com idade para o serviço militar, deixe de fora os homens da tribo de Levi. Mas ponha os levitas para cuidarem da Tenda Sagrada e de todos os seus móveis e objetos. Eles carregarão a Tenda e todo o seu equipamento, farão ali o serviço religioso e acamparão ao redor dela. Quando a Tenda tiver de ser transportada, os levitas a desarmarão e, quando for preciso acampar de novo, eles a armarão outra vez. Quem não for levita e chegar perto da Tenda deverá ser morto. Os outros israelitas ficarão cada um no seu próprio acampamento, perto da sua própria bandeira, de acordo com o seu grupo. Mas os levitas acamparão ao redor da tenda para guardá-la a fim de que ninguém chegue perto, e assim eu fique irado com o povo de Israel”.
(Números 1:49 a 54)

Mas porque os músicos são chamados de Levitas?

Os músicos aparecem pela primeira vez em I Crônicas 16: 1 a 7.
“Foi nesse dia que Davi deu pela primeira vez a Asafe e aos seus colegas levitas a responsabilidade de cantarem louvores a Deus, o SENHOR”.
(I Crônicas 16: 7)

Os músicos passam a fazer parte da adoração a Deus mesmo no Tabernáculo, mas Davi tinha a intenção em seu coração de construir um templo para Deus, no entanto Deus não permitiu que a construção fosse feita por Davi, e por isso a construção começou com seu filho Salomão.
Apesar do templo ter sido construído por Salomão, e de sempre ser chamado de Templo de Salomão, nestes estudos chamaremos de Templo de Davi, pois todo o projeto do templo foi feito por Davi.
Leia I Crônicas 28: 11 a 21.
Neste texto podemos perceber que Davi deixa tudo preparado para Salomão construir o Templo, e o ponto central deste texto, que eu gostaria que você guardasse é o versículo 19:
“O rei Davi disse:
- Tudo o que está nestas plantas foi escrito de acordo com as instruções que o SENHOR me deu, explicando como tudo deve ser feito”.

Dentro deste projeto dado por Deus a Davi, que é narrado do capítulo 22 até o final do livro de I Crônicas, podemos ver que também ali estão os músicos.
“O rei Davi e os líderes dos levitas escolheram os seguintes grupos de famílias de levitas para dirigirem os cultos de adoração: Asafe, Hemã, Jedutum. Eles deviam anunciar as mensagens de Deus, acompanhados por música de harpas, liras e pratos...”
(I Crônicas 25: 1)

Função dos Levitas

Templo de Davi
-         Cuidar dos utensílios da Tenda Sagrada.
-         Ministrar o louvor.
-         Outras funções (Guardas, porteiros...).
Enfim, eles tinham as mesmas funções que na época de Moisés, exceto carregar a tenda (Evidente, agora não tinha mais jeito de levar o Templo de um lugar para o outro), sendo acrescentado o ministério de louvor, que não existia no Tabernáculo.


Para terminar, gostaria que você guardasse uma coisa deste segundo estudo: a música nasceu no coração de Deus. É algo que agrada a Ele. Davi (homem segundo o coração de Deus) foi usado para trazer este modelo de louvor e adoração para nós, pois esse modelo é uma pequena porção daquilo que existe no céu.

“Ele construiu o seu Templo parecido com a sua casa no céu e o fez firme como a terra, que está segura para sempre”.
(Salmo 78: 69)

Abraço e que Deus os abençoe.
Fábio Portella

Introdução à Dinâmica de Equipe de Louvor


          Bom dia, queridos!!
        Vou deixar pra vcs um breve resumo sobre o tema acima. Ele está baseado no dvd que assistimos “Dinâmicas de Equipe de Louvor” com Randy & Terry Butler. Há também alguns tópicos abordados aqui que foram tirados de um estudo bíblico sobre louvor e adoração.
           Um abraço a todos.
           Tatiany Ussem Portella

        Deus criou a música
      - A música é um veículo, uma forma de nos expressarmos. Um detalhe importante de se lembrar são os Salmos que Davi escreveu. Ali vemos como era o coração de Davi diante às perseguições, lutas, tristezas, alegrias... e grande parte desse Salmos eram canções.
        - Deus criou os instrumentos, as notas e todo o material do qual precisamos para executarmos a dinâmica musical e a dinâmica espiritual; com isso vemos que é um crime, um erro separarmos as duas, pois elas caminham juntas e se tornam uma só.
        - A música é uma dádiva criada por Deus e não um produto da criatividade do homem. Martinho Lutero disse:
“Quando a música natural é afiada e polida pela arte, então, começamos a ver com grandiosidade a tremenda e perfeita sabedoria de Deus na maravilhosa criação da música, em que uma voz se estabelece e ao redor dela cantam 3, 4 ou 5 outras vozes, saltando, pulando, honrando maravilhosamente a parte mais simples, assim como a dança do céu... aquele que não considera isso uma expressão do milagre do Senhor é um verdadeiro tolo, e não é digno de ser considerado um homem”.

        - Deus criou a música para ser um ponto de encontro, um lugar de comunhão com o Deus invisível. O maior objetivo e o maior propósito da música é ser um veículo para Deus expressar o Seu poder, a Sua glória e o Seu amor pelo homem. Ela é dada ao homem para que ele expresse sua admiração e adoração a Deus. Ela foi criada para unir o mundo invisível ao mundo visível, onde adoramos e temos comunhão com Ele.
        - Em Gênesis 4:21 vemos um pequeno comentário sobre Jubal. Ele era descendente de Caim e também citado como o pai dos primeiros instrumentos musicais (flauta e harpa), fato que registra a manifestação da música desde o início da humanidade.
        - Para finalizar essa primeira parte, gostaria de deixar uma frase de J.S. Bach:
“A música tem por finalidade glorificar a Deus e cumprir seus propósitos”.

        Somos facilitadores
      - Esse é um ponto que precisamos ter firme em nossa mente.
        - A ideia não é sermos uma super banda, mas a nossa missão é trazer as pessoas à adoração. Veja a nossa missão:
“Proporcionar um ambiente que incentive o desejo e a busca individual e em grupo, como também o cultivo de uma vida de verdadeira adoração a Deus, levando cada adorador a um relacionamento íntimo e profundo com o Deus adorado”.

        - O nosso trabalho não é mostrar todas as técnicas difíceis que podemos executar, não é fazermos barulho no altar... mas nossa função é levar as pessoas ao trono de Deus, facilitarmos sua entrada e isso através da música.
        - E falando um pouco sobre a “barulheira”... vc pode pensar que está arrasando ao executar seu instrumento (seja ele qual for – para os vocais, o seu instrumento é a sua voz), fazendo firula em cima de firula, cobrindo todos os espaços possíveis da música (chamamos isso de “sujar” a música)... essa é uma doce ilusão. Vc, agindo desta forma, está apenas fazendo barulho, desrespeitando totalmente a dinâmica musical e não levando ninguém à adoração – existe uma ordem a ser seguida e respeitada (tanto musicalmente como espiritualmente).

        Ordem musical
      Darei aqui uma pincelada sobre este assunto.
      - Em música temos as figuras de som (é quando tocamos ou cantamos) como também as figuras de silêncio (é quando não tocamos ou não cantamos); há também a dinâmica musical, ou seja, os momentos em que começamos suave, depois passamos para algo um pouco mais forte até chegar no forte (onde dizemos que a música “explode”).
        - Precisamos tomar cuidado em não atropelar as fases da dinâmica. Precisamos muitas vezes controlar nossa afobação porque isso nos leva a acelerar a música, fazer firulas e muito mais... esquecemos também da nossa missão porque agindo assim passamos a tocar “sozinhos” (mesmo estando numa banda) – é como se existisse só uma pessoa tocando ou cantando, ou seja, prejudicamos e muito, tanto musicalmente como espiritualmente, afinal, tiramos o foco que é Deus e passamos para nós mesmos e isso é algo totalmente fora e prejudicial sobre o nosso chamado.

        Ordem espiritual
        Também darei aqui uma palavra bem pequena, pois estudaremos melhor este assunto mais a frente.
        - Todo repertório musical se encaixa com aquilo que o pastor irá pregar (nada é aleatório).
        - A música é um meio que Deus usa para trazer aquilo que Ele tem tanto para a Igreja quanto para nós ali enquanto ministramos – é uma via de mão dupla. Deus ministra em nós e através de nós, por isso, que dissemos à pouco sobre a importância da ordem musical, Deus a usa para criarmos ambientes (“climas”) para Ele agir na Igreja e em nós levitas.

        Em nosso próximo estudo, veremos:

Quem são os levitas?
Suas funções no Tabernáculo (Moisés) e no Templo (Davi);
O motivo de sermos chamados “levitas”.

A Criação da Música (Parte 2)

23 de abr. de 2013


Você já considerou Jesus um músico, cantor e compositor? Pois é exatamente o que Ele é. O maior músico de todos os tempos em qualquer instrumento e em qualquer extensão vocal! O livro de Salmos (Suas canções) ainda está nas paradas de sucesso após milhares de anos. Ele criou e projetou a música e estabeleceu as regras de ritmo, da harmonia e da melodia. Ele criou as famílias de instrumentos de cordas, sopro e percussão e fixou os limites audíveis da voz e do ouvido humano (Colossenses 1:16-17).
        A música é uma dádiva criada por Deus, não o produto da criatividade do homem. O homem descobriu a música assim como descobriu o átomo, depois explorou e usufruiu dos seus mistérios mais complexos. A antiga civilização grega atribuiu a origem da música ao deus Apolo. A crença predominante da maioria das antigas civilizações era que a música era uma criação celeste (João 1:3).
        Marinho Lutero não deixou dúvidas quanto a opinião dele a respeito da origem da música:  “Quando a música natural é afiada e polida pela arte, então começamos a ver com grandiosidade a tremenda e perfeita sabedoria de Deus na maravilhosa criação da música, em que uma voz se estabelece e ao redor dela cantam três, quatro ou cinco outras vozes, saltando, pulando, honrando maravilhosamente a parte mais simples, assim como a dança do céu... aquele que não considera isso uma expressão do milagre do Senhor é um verdadeiro tolo, e não é digno de ser considerado um homem”.
        A música é um fenômeno invisível criada por objetos visíveis e tangíveis. Físicos classificam a música como uma forma da luz. Ela tem sido utilizada por muitas religiões para fazer contato com o mundo espiritual.
        Deus criou a música para ser um ponto de encontro, um lugar de comunhão com o Deus invisível. O maior objetivo e o maior propósito da música é ser um veículo para Deus expressar o Seu poder, a Sua glória e o Seu amor pelo homem. Ela é dada ao homem para que ele expresse sua admiração e adoração a Deus. Ela foi criada para unir o mundo invisível ao mundo visível, onde adoramos e temos comunhão com Ele!
        Considerando o mistério da adoração, parece que Deus é egoísta em ordenar a Sua criação a se prostrar diante Dele e temê-Lo. Se não tivermos a compreensão adequada de Deus, não entenderemos o mistério da adoração.

“Não é possível inspirar os outros a conhecer a Deus com mais profundidade se nós mesmos não O conhecemos”. (Rory Noland)

“Tornar-se líder de adoração não é uma busca por um ministério ou uma carreira; é a busca por uma pessoa. Ao conhecermos Deus, nós o fazemos conhecido, pois, primeiramente, somos adoradores e só depois líderes de adoração”. (Andy Park)

        Deus não é limitado como os deuses desse mundo; Ele é profundamente diferente, pois é o Deus verdadeiro revelado em três pessoas. Fomos chamados para participar de um intenso relacionamento amoroso entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. John Piper coloca muito bem em seu livro, “Que Sejam Gratas as Nações, a Supremacia de Deus em Missões”: “O principal propósito de Deus é glorificar e apreciar a Ele mesmo para sempre!” O Pai adora o Filho, o Filho adora o Pai, o Espírito adora o Pai e o Filho, e nós fomos criados a imagem Dele. Nós fomos convidados para um eterno “ciclo de glória”!

      Base Bíblica: Mateus 17:5; Filipenses 2:9-11; João 8:29; 16: 13-15.

A música faz parte da criação de Deus. Acerca de tudo o que Deus fez, ele mesmo verificou que era muito bom. Portanto a música tem um papel especial no cumprimento do plano de Deus. A música, criação de Deus, carrega o propósito e intenção do Seu coração.
Em Deuteronômio 31:19 fala que o Senhor “dita as palavras” de um cântico que se tornaria um testemunho ao povo de Israel. Deus na verdade o escreve com o objetivo de comunicar-se com o seu povo, como um testemunho de sua soberania no curso da história do seu povo. Podemos afirmar que a música é indissociável (inseparável) da pessoa do próprio Deus, uma vez que ela nasceu em seu coração.
Em toda a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, Deus se revela um ser musical; nela encontramos o livro dos Salmos, que tem 150 poemas musicados, retratando a vida de homens de Deus e os poderosos feitos do Senhor na história do povo de Israel. No livro de Jó se vê a presença da música no ato da criação do universo (Jó 38:6-7); em Apocalipse a música e a adoração são inseparáveis (Apocalipse 8:13-14).
Nas Escrituras temos vários textos que ilustram o uso da música através dos tempos. Em Êxodo 15, Moisés canta ao Senhor por ocasião da libertação experimentada pelos israelitas: "Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloriosamente...". Débora e Baraque também cantaram quando os filhos de Israel venceram o rei de Canaã (Juizes 5).
Davi, sem dúvida, foi a pessoa que melhor assimilou o sentido da música na sua relação com Deus. Como rei, ele instituiu turnos de cantores e também contribuiu com boa parte dos salmos, o hinário do povo judeu ao escrever 73 dos 150 totalizados na Bíblia.
Com música, Zacarias, pai de João Batista, profetizou o surgimento da "Salvação poderosa na casa de Davi..."- (Lucas 1:67-69).
A Bíblia nos leva a admitir, como bem disse Johan Sebastian Bach, um dos maiores autores que a humanidade já conheceu que "a música tem por finalidade glorificar a Deus e cumprir seus propósitos" (citação livre de J.S.Bach).
Deus tinha um propósito a cumprir por meio de Israel: enviar aquele que ia salvar "...o seu povo dos pecados"- Mateus 1:21. Tanto Davi como Zacarias profetizaram esse evento histórico, e isso através da música!
Davi afirmou: "...E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus..." - Salmos 40:1-3, logo após experimentar o livramento de Deus.
Efésios 1:9-10 - Na Sua morte, Cristo reconciliou com Deus todas as coisas. É Deus, na sua graça, que coloca em nossos lábios uma nova música que expressa a melhor experiência que alguém pode ter: a nova vida em Cristo.

Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas

18 de abr. de 2013


      


       Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia. Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia a penetra, ás células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.          Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
      O mesmo pode acontecer conosco. Se você já sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas ou mal interpretadas? Você já sofreu o duro golpe do preconceito? Já recebeu o troco da indiferença?
       Então, produza uma pérola! 
       Cubra suas mágoas com várias camadas de AMOR.
      Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, mágoas, deixando as feridas abertas e alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
     Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor. Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, vale mais do que mil palavras!

                                                                                  (Desconheço a autoria)

A Criação da Música (Parte 1)

8 de abr. de 2013


          


         A música foi criada por Deus e já existia antes mesmo da criação do homem. No livro de Jó, o mais antigo das Escrituras, lemos que, quando Deus lançava os fundamentos da terra, as estrelas da alva (primeira claridade da manhã) cantavam e todos os filhos de Deus regozijavam (Jó 38:7). Se compararmos esta passagem com Isaías 14:12, onde Lúcifer é chamada de estrela da manhã e filho da alva, podemos entender que, antes da criação do universo, havia no céu uma hoste angelical separada para cantar louvores ao Eterno Deus, da qual Lúcifer parece ter sido o regente (Ezequiel 28:12-15).

OBSERVAÇÕES:

“Que foram feitas para você” – O texto hebraico traz: “Os seus tambores e flautas”.
“Eu o joguei no chão” – Possivelmente, isso queria dizer que ele foi lançado no mundo dos mortos.
Na sua soberba, o rei de Tiro é semelhante àquele anjo que era revestido de glória, mas caiu até as profundezas por causa de sua soberba; descreve bem a origem e a natureza de Satanás.
Vers. 14 – Este ser aqui descrito era um anjo poderoso que viveu nos céus.
Perfeito eras – Em Isaías 14:12 compara o rei da Babilônia à pessoa de Lúcifer (Estrela da Manhã). Naqueles tempos já existia a história de um anjo perfeito, dos mais gloriosos, que, querendo elevar-se acima do seu nível, foi precipitado à destruição. A Bíblia não dedica muitas linhas aos fatos ocorridos nos Céus; da mesma forma, só o primeiro capítulo de Gênesis se refere à criação do universo inteiro, daí a narrativa se limita às origens da terra, e depois, à história da raça humana. Compreende-se, porém, que há uma alusão à pessoa de Satanás e que a soberba entrega a pessoa nas mãos dele.
Vers. 22 – “Sou santo” – Deus está separado de tudo o que é impuro ou imperfeito. E todo objeto e pessoa dedicados ao serviço de Deus são também santos, isto é, pertencem exclusivamente a Deus e servem somente a Ele.
A primeira metade do versículo descreve a soberba de Tiro; a segunda, mostra a glória original do arcanjo que como querubim, antes de sua queda, guardava a presença de Deus, vivendo no brilho das pedras, ou seja, no meio do fulgor de relâmpagos que para Deus serve como pavimento.
Corrompeste a tua sabedoria – O poder, a riqueza e a sabedoria perdem seu valor quando se misturam com a soberba; é como uma tomada elétrica desligada da força. Até mesmo um arcanjo que se desligue do contato amoroso de Deus nada mais faz com seus poderes sobrenaturais senão arruinar os homens e decretar sua própria e eterna destruição (Apocalipse 20:10).

O homem, como criatura de Deus, recebeu a música como um dom divino. Não existe nenhum povo que não tenha sua própria música, assim como não existe ninguém que não aprecie algum tipo de música. Mesmo os povos mais primitivos são dotados de musicalidade, pois vivemos em um universo musical, e desde que nascemos somos envolvidos pela música e aprendemos a apreciá-la.
        A primeira passagem bíblica que faz referência à música e a instrumentos musicais se encontra em Gênesis 4:21. O texto nos fala das bases da cidade edificada por Caim e seus descendentes, e entre os pilares daquela sociedade primitiva encontramos a agricultura (v. 20), a indústria (v.22) e a música (v. 21), revelando a importância da música na vida do homem.
        Alguns profetas também eram músicos. Durante o êxodo, a profetisa Miriã conduziu as mulheres em danças e cântico usando seu tamborim e celebrando a vitória do Senhor sobre os egípcios (Êxodo 15:20-21).Em I Samuel 10:5 Saul encontra um grupo de profetas que profetizavam acompanhados de seus instrumentos musicais. Isaías compôs canções como a do capítulo 26:1-6 de seu livro.
        Quando lemos sobre a música na Bíblia, o fator mais interessante é a sua rica variedade e as poucas restrições quanto ao seu uso. Há variedade de instrumentos, de sons e volumes, de adoradores, de posturas e modos, variedade de lugares, de ocasiões e motivos. A música na Bíblia era dividida em instrumental (Salmos 33:2-3 e Salmos 150) e vocal (Salmos 98:5; II Samuel 19:35 e Atos 16:25). Os títulos de 55 salmos contém instruções para os regentes sobre à execução dos vários instrumentos musicais e das melodias que deveriam ser utilizadas no acompanhamento.
        Como a música é um dom de Deus ao homem, a melhor forma de agradecê-Lo por esta dádiva é fazer música para seu louvor e sua glória.  Em Hebreus 13:15 somos exortados a louvar a Deus por meio de Jesus, oferecendo-lhe continuamente sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
        A música como dever religioso – que deve ser oferecida como sacrifício de louvor – é o que nós chamamos de música sacra, ou sagrada, música de louvor e adoração. Existe, no entanto, uma música espontânea, que brota de um coração cheio da vida de Deus, através do Espírito Santo – é o fruto dos lábios que confessam o seu nome (Efésios 5:18-19). Essa música, que não deixa de ser louvor a Deus, não precisa ser feita de palavras ou expressões religiosas. Ela reflete as experiências da vida de alguém que conhece a Deus e não precisa afirmar isso com os lábios para que as pessoas tomem conhecimento. Sua vida é uma expressão de sua intimidade com o Criador. É por isso que a música encontrada nas Escrituras é ampla e está relacionada a todas as áreas da vida.
        A adoração dos judeus nos tempos bíblicos era um estilo de vida, não uma atividade confinada aos cultos realizados no templo no dia de sábado. Sendo assim, a música estava relacionada a uma grande variedade de atividades diárias e era utilizada com diversos fins e propósitos, tais como:

Para promover alegria (Gn 31:27; Ec 2:1, 8-11);
Na guerra (Josué 6; II Cr 20:21-22);
Como expressão de arte e poesia (Cantares de Salomão);
Como forma de protesto (Sl 73);
Para confissão de pecados (Sl 32 e 51);
Para oração (Sl 7; 38; 64; etc);
Para testemunho (Sl 23; 46; etc);
Para terapia (I Samuel 16:14-17, 23);
Com dever religioso (Sl 81:1; 95:1; Is 30:29);
E como expressão de lamento e tristeza (Lamentações).

        A Bíblia não nos fornece instruções específicas sobre estilos musicais. Sabemos apenas que os judeus usavam instrumentos de diversos tipos, que eram divididos em 3 categorias:
Cordas;
Sopro;
Percussão.

Foi o rei Davi quem promoveu o uso de tais instrumentos, além de instituir os cantores e regentes de música (I Crônicas 15 e 16).
    Temos também outros exemplos de cânticos na Bíblia, como o de Moisés (Êxodo 15) e o de Maria (Lucas 1:46-56).
   Somos exortados diversas vezes a apresentar a Deus canções novas que mostrem ao povo de nossa época o que Deus tem feito por nós (Sl 33:3; 40:3; 96:1; 98:1; 149:1; Ap 5:9). Esse tipo de cântico tem o poder de revelar que Deus está vivo, está presente, atuando na história humana.
        Assim, apesar da Bíblia estar repleta de recomendações e incentivos para que o homem adore ao Criador, a única instrução específica que temos de como deve ser essa adoração é a de Jesus à mulher samaritana: “Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24).
      A adoração a Deus, seja ela vocal ou instrumental, qualquer que seja o ritmo ou a melodia, deve brotar no mais íntimo do ser humano como uma expressão de reconhecimento, gratidão e reverência ao Criador.

Ministério de Louvor - Provações

1 de abr. de 2013


Oi queridos...
Temos aqui a segunda parte do nosso estudo.
Um abraço a todos.
Fábio e Tatiany Portella

Você viu alguns exemplos negativos, mas eu gostaria de concluir a segunda parte deste estudo com o exemplo de um homem que nos dá um exemplo positivo, e que conseguiu passar ileso onde muitos caíram. Trata-se da vida de JÓ. (Você deve estar se perguntando: “Jó? Não estou entendendo nada? O que a vida dele tem a ver com obediência?”).

A vida de Jó tem tudo a ver com obediência e vamos entender isso estudando um pouco sobre a vida dele.

Gostaria de analisar com você a vida de Jó de uma perspectiva que normalmente não enxergamos. Perceba que a história de Jó começa com um diálogo entre Deus e o Diabo. Parece que Satanás estava no controle. Ele pedia para tocar em tudo que Jó tinha e Deus permitia. Isto não foi suficiente e Deus permitiu que Satanás ainda tocasse na vida de Jó, lhe tirando a saúde.

Mas estamos falando de ministério, e o que a vida de Jó tem a ver com ministério? Bom, encarando do ponto de vista de um ministério, podemos analisar que Jó tinha um ministério muito bem sucedido. Ele era riquíssimo. O mais rico que sua época. Era admirado e estimado por todos os homens de sua cidade. Ele era o líder de sua cidade e as pessoas vinham a ele quando tinham alguma questão para resolver. Ele socorria as pessoas necessitadas, ensinava todos. Sua sabedoria estava acima das outras pessoas. Jó estava longe de ser uma pessoa comum. Ele estava em um lugar de honra e tudo que ele colocava a mão pra fazer era bem sucedido, isto porque ele temia a Deus, buscava a Deus. Nós podemos ver isso através de alguns versículos nas conversas entre Jó e seus amigos.

1 Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal. 2 Tinha ele sete filhos e três filhas 3e possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentos jumentos e tinha muita gente a seu serviço. Era o homem mais rico do oriente.

Jó provavelmente começou como todos nós, ou seja, teve um início humilde e foi crescente. Deus estava com ele, devido a sua obediência e temor e Deus ia acrescentando a cada dia mais e mais bênçãos. Até que em determinado momento ele tinha tudo que poderia imaginar. Era o homem mais bem sucedido de sua cidade. Muitas posses, prestígio...

Mas até aqui nenhuma novidade e como já mencionei anteriormente, gostaria de analisar a vida dele de uma perspectiva diferente. Da perspectiva de Deus.
Parece que quando começa a história de Jó é Satanás provocando Deus e conseguindo tudo que quer. Mas na realidade é Deus quem está no controle. Deus estava orquestrando toda a situação, pois tinha um propósito tremendo para a vida de Jó.

Vamos verificar isto. Jó apesar de ser um homem bem sucedido, tinha alguns medos (medos são limitações em nossas vidas) e Deus queria mudar isto na vida de Jó. Ele era um homem completamente submisso à vontade de Deus, tinha um ministério que poderia causar inveja a qualquer pessoa, mas Deus tinha mais para ele.

Jó em determinado ponto diz: “Aquilo que eu temia me sobreveio”.

Aquilo que eu temia foi o que aconteceu,
e o que mais me dava medo me atingiu.

Versão NVI: O que eu temia veio sobre mim;
o que eu receava me aconteceu. Jó 3:25

É certo que Jó tinha medo, receio de alguma coisa e esta coisa veio sobre ele. Nós sabemos o que ocorreu com Jó – ele perdeu tudo, inclusive sua saúde. Nós vemos que sua esposa em determinado momento diz a ele para amaldiçoar a Deus e morrer. Jó ao contrário, diz que não e ainda glorifica a Deus. Mais a frente ele diz:

Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Jó 19:25.

Jó entendia que Deus estava no controle. Ele sabia que Deus tinha um propósito para tudo o que estava ocorrendo. Ele não conseguia ver os propósitos de Deus, mas ele se entregou completamente a Deus. Jó tinha a opção de amaldiçoar a Deus e morrer, mas ele escolheu acreditar que Deus estava no controle.

Jó conseguiu acertar no momento onde muitos não conseguiram. No mesmo lugar que aqueles que estudamos erraram, Jó acertou. No momento da dificuldade, da provação, no dia mal, Jeroboão (se lembra da história dele?) tentou tomar o controle de sua vida, não aceitou a forma que Deus agia. Jó não, ele não tentou tomar o controle de sua vida, ele podia, era só amaldiçoar a Deus e morrer, era só dizer que ele não aceitava que Deus estava fazendo a coisa certa em sua vida. Mas ele permaneceu fiel. Ele creu que Deus tinha um propósito para tudo aquilo e realmente Deus está no controle de nossas vidas mesmo quando as nuvens negras chegam.

São nestes momentos que nós não acreditamos e entregamos os pontos, reclamamos, dizemos que Deus é injusto conosco e por aí vai. Mas na verdade Deus está trabalhando em nosso caráter. Deus está nos tratando para nos colocar em uma posição muito superior a anterior. Deus quer nos dar porção dobrada. Deus está tratando nossas limitações para que possamos administrar para ele o dobro do que administrávamos antes. E foi isto que ocorreu na vida de Jó. Não era o diabo que estava o controle. Era Deus. Era Deus trabalhando nas limitações de Jó. Era Deus preparando tudo para ele poder administrar o dobro do que tinha.
Perceba que Deus deu o dobro do que Jó tinha, e tudo de uma vez só. Deus restituiu para mostrar que Ele era o dono de tudo e Jó somente o administrador, e este é um princípio básico em tudo na nossa vida com Deus, o princípio e fundamento de todos os ministérios, ou seja,


Ministério é administrar aquilo que é de Deus.


É deixar Deus no controle. É confiar que Deus está no controle – isto se chama FÉ e sem fé ninguém pode agradar a Deus. É necessário confiar que Deus está cuidando de nossas vidas em todos os momentos, sim, em todos os momentos. Todo crescimento vem após um período de provação, de tratamento e nós precisamos disto para vencer e ultrapassar barreiras.

Para finalizar, gostaria de citar mais um exemplo de um ministério bem sucedido, mas que no dia mal, no momento da provação, não conseguiu entender que era Deus que estava no controle.


1 O rei Acabe contou à sua esposa Jezabel tudo o que Elias havia feito e como havia matado à espada todos os profetas do deus Baal. 2 Aí ela mandou um mensageiro a Elias com o seguinte recado:
— Que os deuses me matem, se até amanhã a esta hora eu não fizer com você o mesmo que você fez com os profetas!
3 Elias ficou com medo e, para salvar a vida, fugiu com o seu ajudante para a cidade de Berseba, que ficava na região de Judá. Deixou ali o seu ajudante 4 e foi para o deserto, andando um dia inteiro. Aí parou, sentou-se na sombra de uma árvore e teve vontade de morrer. Então orou assim:
— Já chega, ó Senhor Deus! Acaba agora com a minha vida! Eu sou um fracasso, como foram os meus antepassados.
5 Elias se deitou debaixo da árvore e caiu no sono. De repente, um anjo tocou nele e disse:
— Levante-se e coma.
6 Elias olhou em volta e viu perto da sua cabeça um pão assado nas pedras e uma jarra de água. Ele comeu, e bebeu, e dormiu de novo. 7 O anjo do Senhor Deus voltou e tocou nele pela segunda vez, dizendo:
— Levante-se e coma; se não, você não aguentará a viagem.
8 Elias se levantou, comeu e bebeu, e a comida lhe deu força bastante para andar quarenta dias e quarenta noites até o Sinai, o monte sagrado. 9 Ali ele entrou numa caverna para passar a noite, e, de repente, o Senhor Deus lhe perguntou:
— O que você está fazendo aqui, Elias?
10 Ele respondeu:
— Ó Senhor, Deus Todo-Poderoso, eu sempre tenho servido a ti e só a ti. Mas o povo de Israel quebrou a sua aliança contigo, derrubou os teus altares e matou todos os teus profetas. Eu sou o único que sobrou, e eles estão querendo me matar!
11 O Senhor Deus disse:
— Saia e vá ficar diante de mim no alto do monte.
Então o Senhor passou por ali e mandou um vento muito forte, que rachou os morros e quebrou as rochas em pedaços. Mas o Senhor não estava no vento. Quando o vento parou de soprar, veio um terremoto; porém o Senhor não estava no terremoto. 12 Depois do terremoto veio um fogo, mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo veio um sussurro calmo e suave.
13 Quando Elias ouviu o sussurro, cobriu o rosto com a capa. Então saiu e ficou na entrada da caverna. E uma voz lhe disse:
— O que você está fazendo aqui, Elias?
14 Ele respondeu:
— Ó Senhor, Deus Todo-Poderoso, eu sempre tenho servido a ti e só a ti. Mas o povo de Israel quebrou a sua aliança contigo, derrubou os teus altares e matou todos os teus profetas. Eu sou o único que sobrou, e eles estão querendo me matar!
15 Então o Senhor Deus disse:
— Volte para o deserto que fica perto de Damasco. Chegando lá, entre na cidade e unja Hazael como rei da Síria. 16 Unja Jeú, filho de Ninsi, como rei de Israel e unja Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, como profeta, para ficar em lugar de você. 17 As pessoas que não forem mortas por Hazael serão mortas por Jeú, e todos os que escaparem de Jeú serão mortos por Eliseu. 18 Mas eu deixarei sete mil pessoas vivas em Israel, isto é, todos aqueles que não adoraram o deus Baal e não beijaram a sua imagem.
                                                                  1 Reis 19


Aqui vemos um homem sendo usado tremendamente por Deus. Poderíamos dizer “no auge de seu ministério”, mas de repente tudo lhe é tirado (assim como Jó) e até sua vida está em perigo. Então ele foge para não perder sua própria vida. E diferente de Jó, ele “amaldiçoa a Deus” e pede para morrer.

— Já chega, ó Senhor Deus! Acaba agora com a minha vida! Eu sou um fracasso, como foram os meus antepassados.

Mesmo assim Deus o trata com carinho, o leva para uma caverna e ali mostra que a situação não estava da forma como ele estava pensando.

13 Quando Elias ouviu o sussurro, cobriu o rosto com a capa. Então saiu e ficou na entrada da caverna. E uma voz lhe disse:
— O que você está fazendo aqui, Elias?
14 Ele respondeu:
— Ó Senhor, Deus Todo-Poderoso, eu sempre tenho servido a ti e só a ti. Mas o povo de Israel quebrou a sua aliança contigo, derrubou os teus altares e matou todos os teus profetas. Eu sou o único que sobrou, e eles estão querendo me matar!
15 Então o Senhor Deus disse:
— Volte para o deserto que fica perto de Damasco. Chegando lá, entre na cidade e unja Hazael como rei da Síria. 16 Unja Jeú, filho de Ninsi, como rei de Israel e unja Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, como profeta, para ficar em lugar de você. 17 As pessoas que não forem mortas por Hazael serão mortas por Jeú, e todos os que escaparem de Jeú serão mortos por Eliseu. 18 Mas eu deixarei sete mil pessoas vivas em Israel, isto é, todos aqueles que não adoraram o deus Baal e não beijaram a sua imagem.


Deus mostra que Ele estava no controle, quando mandou Elias ungir Hazael como rei da Assíria (Deus estava no controle da maior nação daquela época). Deus tinha o controle do rei de Israel (“Unja Jeú como rei de Israel), não era Acabe ou Jezabel que estavam no controle.

Meu irmão, não são as pessoas que te fazem mal que estão no controle de sua vida. É Deus que está no controle de sua vida. Deus usa estes momentos para tratar a sua vida, para te moldar, para te preparar para receber as bênçãos dele em dobro.

Nos momentos maus provavelmente você já disse ou já ouviu alguém dizer esta expressão “Você não tem ideia do que eu estou passando”. Nós achamos que somos os únicos que estamos passando por aquilo, e Deus novamente trata isto na vida de Elias.

Mas eu deixarei sete mil pessoas vivas em Israel, isto é, todos aqueles que não adoraram o deus Baal e não beijaram a sua imagem. NTLH

Em outra tradução:
No entanto, fiz sobrar sete mil em Israel, todos aqueles cujos joelhos não se inclinaram diante de Baal e todos aqueles cujas bocas não o beijaram”. NVI

Deus mostra que ele não era o único que havia passado por tudo aquilo. Ele não era o único que estava sofrendo. Deus tinha deixado viver (“Eu deixarei sete mil pessoas vivas ...” – “fiz sobrar”), presta atenção no tempo do verbo e na pessoa do verbo “Eu”. Deus estava no controle.

Não há como receber o melhor de Deus sem ultrapassar as barreiras. Por isso, gostaria de finalizar este estudo lhe perguntando: “Qual a sua motivação com relação ao ministério de música? Você sonha grandes coisas?” Então se prepare para grandes batalhas. Não há como vencer as batalhas sem confiar que Deus está no controle. Não se entra nas batalhas de Deus confiando em nossas próprias forças. Nosso ministério é caminhar com Deus diariamente, adora-Lo em todas as situações. Sejam boas ou ruins porque confiamos que ele está no controle de tudo.

Jó foi aprovado e recebeu em dobro. Elias, apesar de ser um grande homem de Deus, não creu que Deus estivesse no controle de sua vida naquele momento difícil e perceba pelo texto que Eliseu foi ungido profeta em seu lugar. Este sim recebeu “porção dobrada”, veja 2 Reis 2 – versos 9 e 10.

9 Ali Elias disse a Eliseu:
— Diga o que você quer que eu faça por você antes que eu seja levado embora.
Eliseu disse:
— Quero receber como herança duas vezes mais poder do que os outros profetas vão receber.
10 Elias disse:
— Esse pedido é difícil de atender. Mas você receberá o que está me pedindo se me vir quando eu estiver sendo levado para longe. Se você não me vir, não receberá.


Deus iria levar Elias e ali Eliseu pede porção dobrada e recebe.

Acredito que esta porção dobrada era para o próprio Elias e não para Eliseu. Creio piamente que aquele não era para ser o fim do ministério de Elias, acredito que Deus tinha muito mais para ele. Mas outra pessoa acabou recebendo as bênçãos que eram para ele. Por isso tenha muito cuidado como você responde a Deus nos momentos difíceis.

Perceba que não existe problema algum em passar por momentos difíceis, pois todos nós passamos por isto, alguns de uma forma mais intensa que outros, mas lembre-se a medida das nossas provações serão a medida das bênçãos de Deus para nós.

Não deixe seu ministério encerrar antes da hora, seja um adorador em qualquer lugar e em qualquer situação. Este é o seu chamado. Ser um adorador. Jó passou no teste. Jó superou seus limites porque ele confiava em Deus. Ele foi aprovado porque ele creu, ele confiou que Deus estava cuidando dele e tinha algo muito maior, apesar de todas as tribulações. Lembre-se não são pessoas, não é o diabo que está no controle de sua vida no dia mal, é Deus quem está no controle. É Deus quem permitiu, isso porque ele tem um propósito tremendo para sua vida. Confie, acredite e declare como Jó:

Porque eu seu que o meu Redentor vide e por fim se levantará sobre a terra. Jó 19:25